Faltam poucas horas, e eu ainda nem terminei de (des)arrumar as malas. Já venho há um tempo tentando esvaziá-las e ainda não acabei. Preciso fazer isto para logo. Logo chega 2012 e eu preciso (re)tomar a estrada, continuar a caminhada. De mãos (quase) vazias e o coração ainda cheio, de fé, de esperança. Cheio. E leve. Não quero carregar nada que pese no coração. Nem na mala. A mala precisa estar leve. Aliviada. Tem que haver muito espaço, vago, para o que eu precisar carregar. Serão 366 dias, uma estrada longa a caminhar. E eu quero aproveitar. Não quero ter que me preocupar com coisas passadas. Com nada que fique no aqui e no agora de 2011. Quero tudo novo. Mesmo que seja no sentido de melhor.
Tô descarregando as mágoas, as más lembranças. Deixando pra trás tudo aquilo que de alguma forma me faz mal. Levando somente o essencial. E o essencial, pra mim, é só aquilo que faz bem. À alma. Ao coração.
Então 2011, eu só queria dizer que foi bom enquanto durou, mas agora 2012 quer acontecer. E eu não quero perder. Nem um minuto. Nem um suspiro. Nenhum pedacinho de vida que ouse intercorrer.
É hora de (re)começar. A vida me chama e, eu, não posso- nem quero- parar.
É hora de (re)começar. A vida me chama e, eu, não posso- nem quero- parar.