E a tristeza às vezes sabe como me pegar.
Mas eu não me apego, eu não me prendo ao que me prende o riso.
Gosto mesmo é do que me faz sorrir.
Tristeza é só um passatempo. Que passa.
E eu não sei se era pra ser assim, não sei se era pra ser amor desse jeito- desmedido, com tanta força Eu só sei do que é. Do que sinto. Tudo o que sei, é que você foi o caminho mais bonito da minha estrada, o traço mais bem traçado do destino, o riso na hora certa, amor na hora incerta. A pessoa certa, na hora em que tinha de ser. A felicidade entrando pela porta sem bater. A palavra mais bonita, a canção tocando o coração. O amor mais bonito. A coisa mais LINDA que me aconteceu.
E a gente fica leve quando o coração está cheio.
Sem pesos. Sem pesares. Livre, dessas coisas que atrapalham. A vida fica leve se a gente planta delicadezas pra colher felicidade.
É que quando eu penso que já senti tudo o que é possível, eu sinto de novo. Mais forte. E eu às vezes me atrapalho com tudo o que sinto. Talvez você não entenda, porque às vezes nem eu entendo. Só sinto. E é nada sucinto tudo o que escrevo tentando te dizer que o que sinto é muito e o que digo muito pouco pro que sinto.
É às vezes meio confuso isso de amar um amor maior que a gente.
Eu não sei sentir pela metade,
eu sou exagerada- e às vezes fico chata-
É que eu não sei sentir de leve, manso.
Meu sentir é sempre assim, com toda força.
É que chegastes tão de mansinho, pisando leve, querendo entrar no coração.
E entrou.
Fostes ganhando espaço, fazendo teu cantinho -aos pouquinhos.
E me ganhastes.
Me conquistastes. Sem esforços, sem outros jeitos. Só com os teus gestos. Foi difícil não me encantar. Não dava pra não me apaixonar. Sem perceber tu fostes plantando carinho, regando de afeto cuidando com jeitinho e sem que percebestes- sem que eu percebesse- eu floresci amor. E já não havia outro caminho, se não este, desde que você chegou. O coração já deveria saber.
Que eu só me apegue aos detalhes que valem a pena.
Porque eu já não tenho tempo pra coisas pequenas, pra gente sem luz,
pra essas coisas que atrapalham o riso.
Minha pressa é de viver o que realmente importa.
E só me importa o que me faz bem.
Minha urgência é de sorrisos, afetos, delicadezas.
Minha necessidade é de gente que traga paz, de coisas que brilhem,
de amores-que-nunca-morrem.
Vivo pra fazer ser doce.
E que seja, então.
E eu, ainda sinto saudade. Eu ainda sinto a dor e a tua falta.
Eu ainda sinto o mesmo amor.
Sinto tudo. E sinto muito.
Porque, por mais que eu tente, é difícil aceitar que você se foi.
É difícil conviver- apenas- com tuas lembranças.
E saber que apesar de presente ainda há em mim, um pouco da tua ausência.
É que eu nunca me dei bem com distâncias, não gosto dessas eternidades.
Mas onde quer que esteja, o meu amor permanecerá.
O de sempre. Sempre.
Brasileira, Baiana, 25.
Estudante de Engenharia Civil.
Mãe, namorada, amante.
Co-autora do Livro Colorindo as Palavras Nossas Cores, Flores e Sabores.
Carne, osso, poesia e um sentir do tamanho o mundo.
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