domingo,
30

mil palavras; quatro letras.

E eu me perco nas palavras,
eu invento mil e umas formas de dizer,
eu procuro outros formas pra falar,
outros gestos, outros jeitos
mas no final é que descubro,
que apesar de tantas palavras,
tudo o que escrevo, tudo o que sei dizer
é a palavra AMOR.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira,
21

do que (não) me cabe.

Tenho amores que não me cabem,
saudades que não passam,
sentimentos exagerados,
manias incontroláveis
e um não-saber-o-que-fazer e querer escrever com uma porção de palavras
que grudam em mim e não saem.

 
 
 
 
 


 
 
 
 
 



segunda-feira,
17

amor, é o que sinto.

É que eu te amo assim. Verbo intransitivo, sujeito sem predicado.
Sentido completo em uma única palavra que não se explica.
Apenas é. Sem mais. 


 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira,
12

meu eu.


Porque se eu não escrevo eu sufoco. Eu sofro de exageros e coisas que não me cabem. 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira,
4

do (in)esperado.

E de repente, quando a gente se distrai, Deus nos mostra que há sempre algo melhor para acontecer.
E a gente vê que a felicidade acontece nos detalhes, sem hora certa ou momento esperado.
Quando se vê, já é. Simples assim. Descomplicada.


sábado,
1

é setembro.

Eu gosto de tudo que tem cheiro de (re)começo.
Gosto do cheirinho de esperança, do cheirinho de coisas boas querendo acontecer.
Gosto dessas coisas que me enchem o coração de fé, que fazem os olhos brilhar e a gente acreditar que há sempre uma nova chance.
Há sempre algo novo à nossa espera.
Gosto do que me faz acreditar.
De tudo que carrega consigo a possibilidade de novos sorrisos, de novas alegrias.
Tudo que carrega a POSSIBILIDADE de acontecer.






Que Setembro traga um punhado de sorrisos e que encha o coração, de tudo o que for bom, que faça bem. Que seja doce, mais uma vez.