a gente tem.


A gente tem é que aprender a não se deixar morrer pelo que a gente sente.

aprend(o)endo.


Eu sei quando as coisas chegam ao fim, eu acho. Eu só não entendo. E nem aceito.
Até que a vida me dê uns belos de uns tapas e me faça tomar vergonha na cara.
E eu tô aqui apanhando que nem mala 'véia'. 
Acho que tô aprendendo, eu espero.

sonhando..

E enquanto a vida não embala o teu sorriso e me presenteia com um punhado de acontecimentos bonitos vou colecionando sonhos.

do que há, do que ficou.

Olha eu queria te dizer que ainda há (muito) amor em mim. Amor assim não acaba, sabia?!
Amor assim não pára de crescer.
É que a gente rega sem querer, só em respirar. E a gente separa um jardim, num cantinho bem bonito do coração e deixa florir. E às vezes dói. Às vezes dá vontade de chorar, sabia?! Mas a gente aprende. Aprende que a gente só pode mesmo é admirar. Há amores que despertencem a gente mesmo nos pertencendo, mesmo nos preenchendo.
Há amores que são assim...
E que ainda assim, no fundo, no fundo, faz a gente alimentar um cadinho de esperança, que só mesmo quem ama entende.
Mania de acreditar que um dia tudo vai dar certo.

hoje não.

Hoje não, menina.
Hoje não!
Engole essa tristeza, trava esse choro,
segura esse coração!
Hoje não, vai tentar abrir um sorriso.
Tristeza não, hoje não!

a gente segue.

(Embalada ao som de Marcelo Camelo)
Estou embalando a dor . Estou tentando respirar alguma coisa além de tristeza.
Estou travando o choro na garganta- e uma vez ou outra alguma lágrima cai- porque é inevitável, mas eu estou tentando.
Meu esforço agora é de sobreviver,  de conviver com a dor sem sofrer. Porque há coisas  que a gente não pode mudar, por mais que a gente queira. E meu Deus, como eu queria mudar!
Mas uma hora a gente cansa, porque o corpo já não aguenta se entregar a tanta tristeza.
A gente cansa. Eu estou cansando.
E isso não quer dizer que acabou o amor.
Amor não acaba. Nunca.
O que acaba são as forças.
E a gente guarda toda aquela esperança numa caixa bem bonita, toda enfeitada de fita, pra quem sabe um dia, ou um nunca mais.
A gente guarda as coisas lindas.
A gente vai vivendo- vai tentando.
E haverá amor, haverá saudade, mas eu quero sorrisos também.



rega(dor).


E quem sabe toda essa água que escorre dos olhos reguem os lábios
e façam nascer sorrisos- no rosto e no coração.

saudades.

Saudade do teu abraço.
Saudade de encostar minha cabeça em teu peito e ouvir teu coração batendo- me sentindo a pessoa mais feliz do mundo.
Saudade daquela felicidade 'sem motivo' , a toda hora.
Saudade de quando eu podia te dizer "Eu te amo" .
Saudade de ser tua- quando você era 'meu'.
Saudade de você- que não passa.

ah, vida.

Ah, vida....
...tu havias me desacostumado.
Havia tanto tempo ( pareceu-me tanto tempo) que eu não andava por essas estradas.
Tristeza não é coisa que me agrada.
Havia tempo que eu não amava calada.
Sou só silêncios agora, e com tantas palavras.

o que a gente não entende quando (só) sente.

Talvez você não entenda
Talvez ninguém entenda essa coisa de amar com toda força, de sentir com tanta força todas essas coisas.
Talvez você não entenda um amor que não acaba- que não cabe.
Mas eu já não preciso que ninguém me entenda, eu apenas sinto.
E é só o que sei fazer- eu também não me entendo.

entre dores e amores.

E o pior não é não saber o que fazer com a dor. É não saber o que fazer com tanto amor, com todo esse amor que fica (que vai ficar) guardado aqui dentro.
É não saber como conter o amor que mesmo antes já não conseguia conter, que já não cabia em mim quando eu ainda podia dizer, escrever, descrever e dizer a todo instante em que eu pudesse.
O pior, é deixar sufocar-se de amor sem poder se dar, se doar. Porque a dor uma hora anestesia, endurece.  A dor se cala enquanto o amor ainda permanece (vai permanecer).
Porque amor assim não acaba.