Parei. Senti o silêncio. Aventurei uma inspiração.
Fechei os olhos à procura da sensação, à procura da súbita sensação que não se descreve, que apenas se sente e que pouco a pouco sem que se perceba se materializa.
E assim, enternecida pela sensação me sinto desaguar. Sinto o ar atingir os meus pulmões, o sangue correr em minhas veias. Sinto a vida.
O viver que às vezes resume-se ao involuntário e mecânico movimento de inspirar e expirar. E que outrora não se resume nem se define. Apenas se manifesta imensurável e inexplicavelmente.
Viver que só mesmo se percebe quando se sente e não quando se vive. Pois a vida se revela em várias formas e mesmo havendo várias formas de vivê-la só se vive quando se sente. Viver é eterna busca pelas sensações que a vida dá.
Parei. Senti o silencio se esvair.
E continuei. À procura da sensação.
Para não deixar o dia em branco, para Melisma que me tentou a escrever..
ResponderExcluirEnfim, arrisquei algumas palavras.
ddc: Melisma, rs
- Gostei. :)
ResponderExcluirUhuuuul \o/
ResponderExcluirLi ontem e esqueci de coomentar... Como pode?? rs
Lindo texto, como sempre. ♥