Estou sempre vulnerável às sensações e às alterações de sentido, pensamento, sentimento.
Mas, o bom de sentir é que posso materializar e ir me esvaziando aos poucos do que não me agrada. E assim driblar o tempo. Isso, tempo ! Como eu queria que o tempo não se dividisse, queria que existisse apenas o Passado Presente Futuro. Riscar o passado e o futuro que me acompanham sem cessar, maquinalmente.
Há instantes em que eu desejaria matar o passado. Queria que cada novo dia fosse realmente como um dia novo e não a consequência do dia que passou. Um compasso único. Queria esquecer o que eu senti ontem, o que chorei, o que sofri, o que sorri, e até o que foi feliz. Só pra me livrar da triste lembrança de que tenho lembranças . E elas às vezes me incomodam até mais que o próprio acontecimento.
Queria somente o presente. Contínuo. Limitado. Escoando pelas paredes das vinte e quatro que formam um dia. Meu desejo, pelo menos agora nesses instantes de meditação das coisas, era poder acordar leve, vazia, livre de tudo para poder viver um só dia todos os dias, sem ter que lembrar o que passou. e viver somente o instante que se passa. Único e definitivo.
É amiga... bem que seria interessante esquecer-se do passado e viver o presente sem culpas do que aconteceu "ontem". Mas o que seria da nossa história?? A vida perderia seu movimento. Penso que seria um tédio viver...
ResponderExcluirMas seria muito legal esquecer de algo que não foi bom. Seria muito bom. :)
concordo que perderia o movimento e um pouco da graça, mas não acho que seria tédio. cada dia seria novo, intensoo ! Mas sei que realmente precisamos da nossa historiia, e até das nossas lembranças,
ResponderExcluirbeijo