Destinos desencontrados, caminhos entrelaçados. Rumos desviados. Confusos.
E apesar de tantos encontros, desencontros, tantos rastros deixados, tantas marcas que ainda carrego, não consigo sentir em mim Saudade, essa palavra que já nem sei como pronunciar. Perdi em mim a melancolia do passado. Me sinto livre do que senti e liberta para experimentar sensações ainda não degustadas. Já não sinto vontade de voltar ao passado, de reviver, refazer. O que passou passou. E ficou. Lá. Intáctil. Imóvel.
Tenho vivido c-a-d-a dia. E só. Tudo o que se torna 'ontem' se perde de mim. Vou vivendo de presentes. Do que vivi deixo apenas as pegadas para que eu saiba por onde passei, o que senti e o que vivi. Sem rancor, sem nostalgia. Talvez apenas como forma de aprendizado. Tenho pressa em viver tudo. Em viver o agora. Em desfrutar do já. Talvez eu pense no futuro, mas eu foco mesmo é no presente. Vou construindo aos poucos minha história. Escrevendo cada capítulo e deixando-o de lado. Quem sabe ao final da história, aí sim, eu possa ler tudo com um pouco de saudade do que já se foi.
Mas por enquanto o que sinto é só vontade de viver, o presente, o hoje, o já.
O agora!
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