É que depois que as verdades se transformaram em mentiras elas se dissolveram dentro de mim. As verdades de papel se desmancharam com as lágrimas. Viraram nada. E depois disso eu tratei de tirar do coração tudo o que não me fazia bem. Tudo o que não era verdadeiro. Tudo o que não era. E acabei ficando com um vazio enorme. É que as mentiras preenchiam tanto espaço, que agora eu sinto falta. Não das mentiras! Mas das verdades que poderiam ter sido ditas. E vividas. É disto que eu sinto falta. Do que não foi e deveria ter sido. Poderia ter sido. Se fossem verdades.
[E agora eu tô tentando preencher esses interstícios
com tudo o que é bom, bonito e verdadeiro, que encontro por aí.]
Na despedida não é só a falta do outro que dói, é também a falta de nós, do que éramos quando dois.
ResponderExcluirAi, ai...
Adorei, Monalisa, adorei!
Um beijo.
Vixe! Tu vive descobrindo os pensamentos/sentimentos dos outros...
ResponderExcluirAmei!