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sexta-feira, 4 de novembro de 2011
marcas.
Eu não quero me limitar a estas linhas que me contornam. É que vou muito além desses contornos e trago muito mais que estas linhas que me demarcam. Estas linhas que me desenham são apenas marcas externas que o tempo deixa cravadas em minha pele. Não me limito a estes riscos que me delimitam, carrego muitas outras marcas, muitos outros riscos por dentro. No coração. No pensamento. O tempo e a vida deixaram, e me deixam, com muitos sinais, muitas feridas que se fecharam e viraram cicatrizes. Há traços que ninguém vê. Há muito que nem mesmo eu consigo enxergar. Muito de mim é imperceptível aos olhos.
Às vezes apenas sinto, sinto cada marca, cada risco deixado em meu coração.
E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora.
Eu gostei do texto todo, como sempre gosto de tudo aqui, mas a frase final é perfeita!
ResponderExcluirUm beijo, querida.
Mandou bem demais!
ResponderExcluirAdorei o texto!
ResponderExcluir"A gente nunca pode julgar o que acontece dentro dos outros." (Caio F.)
Só a gente sabe...