Todo dia. Vivo a constante do meu ânfemero. Todo dia, tudo acontece do mesmo jeito.
Cronologicamente. Milimetricamente. Está tudo no mesmo lugar. O de sempre. O de sempre me acontece diariamente. Sempre.
Até os imprevistos eu consigo entrever. Vivo de fazer aquilo que se realiza todos os dias. Me habituei ao habitual. Minha monotonia. Estou largada nessa vida parada que ecoa, repetidamente, a cada vinte quatro horas. E nas vinte e quatro seguintes. Essa minha relação espaço-tempo anda um pouco desgastada. Precisamos discutir a relação. Modificar os ritmos.
Cansei do todo dia. Cansei do de sempre. Cansei do cotidiano.
Quero viver as exceções.
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Materialize- se....