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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

uma ponte.


Existirá alguma ponte que ligue o teu destino ao meu.
Que una nossos sonhos, que prenda os nossos olhares, e os nossos corações.
Alguma ponte que faça nossas mãos se encontrarem.
E nossos sorrisos se entrelaçarem numa mesma gargalhada.
Alguma ponte, que nos leve ao mesmo lugar, chamado Felicidade.






  


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

adeus.

Eu sei que é difícil você entender. Embora sua partida tenha sido repentina confesso não saber o momento em que você se foi. E confesso mais ainda a falta que você não me faz. Na verdade nunca tivemos um relacionamento perfeito, nossa convivência estava pra lá de agradável e isso, talvez para você, seja difícil de entender. Na verdade eu só queria te dizer que a vida melhorou muito sem você aqui.
E está cada vez melhor.
E eu também queria deixar bem claro! 
-Olha Tristeza NUNCA mais faça o favor de voltar.

Tá tudo muito bem sem você aqui por perto. Talvez você não entenda, mas eu não te amo mais ( na verdade nunca te amei).
Já tenho até um outro alguém, eu e a Felicidade estamos vivendo um caso de amor.
Eu espero que você também seja feliz. Se puder.






domingo, 27 de novembro de 2011

opinião.

Porque eu acho que a gente não é obrigado a engolir todos os sapos e deixar nos enfiar pela garganta todas as doses de inverdades que certas pessoas fazem questão de nos impor. 
De tanto engolir verdades aprendi a vomitá-las.
 







sábado, 26 de novembro de 2011

brevis vitae

A gente pode até não perceber, mas a vida passa num piscar de olhos.
E a gente perde tanto tempo, desperdiça tantas chances, deixa de viver e ser feliz por tão pouco.
A gente dá tão pouca importância pra vida da gente.
E nem sempre sobra tempo pra que percebamos o quão importante é cada dia que a gente acorda, cada noite que a gente se deita, cada sorriso, cada lágrima, cada sopro de vida que se manifesta.
A gente não se dá conta que a efemeridade da vida é coisa mesmo impressionante.
  



  

  


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

(nem) tão simples.


Meu coração deseja muito pouco. 
É que pouco é sempre muito quando o assunto é FELICIDADE.


   

  



  


é assim.

Quando a gente cuida é assim. Nossa árvore cresce, floresce
e no coração parece sempre primavera.
Porque Amor bem cuidado, semeado em terra fértil
 só dá frutos bem bonitos.

  





quarta-feira, 23 de novembro de 2011

não é fácil.

Não tem sido fácil conviver com essa turbulência de sentimentos e com esse turbilhão de indecisões.
Não é fácil manter a esperança acesa e a fé de pé, a qualquer custo.
Não é tão simples fazer brotar um sorriso todas as vezes que a vida insiste em te fazer sofrer. Não é fácil. 
Tudo o que realmente vale a pena parece simples, mas é preciso um esforço danado pra fazer acontecer.
E tem mesmo é que dá trabalho, pra gente aprender a dar valor. E perceber que o que realmente importa precisa sempre de um pouco mais de dedicação.
Pode não ser fácil, mas isso não quer dizer que é impossível.






terça-feira, 22 de novembro de 2011

de leve.


Tô caminhando com cuidado. Passos marcados. Pisando leve.
Que é pra não correr o risco de tropeçar nessas coisas feias que atrapalham o riso da gente,
nem nas más intenções de corações amargurados.






do que ficou.

Não há mais tristeza. Não há mais saudade.
Agora, metade de mim é esperança e outra metade vontade.
De fazer de um jeito novo. Fazer dos sonhos realidade.



  


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bem-me-quer



Bem-me-quer...
Mal-me-quer...
Bem-me-quer...
Bem-me-quer...

Mal-me-quer não me interessa!

Bem-me-quer...
Bem-me-quer,
Bem-me-quer que eu quero bem.



incertezas.

Eu tinha ainda uma porção de incertezas, eu ainda me assustava com um futuro que meus olhos não conseguiam enxergar. Eu ainda tinha uma porção de perguntas. Uma porção de respostas para encontrar.
E eu quase tive medo de tudo que ainda havia dentro de mim. Do que ainda não conheci. Do que não vivi. Do que podia acontecer. Tive medo do futuro do presente, e do pretérito, do indicativo. Medo de conjugar o verbo 'não saber' , de não saber conjugar.
E mesmo nessa falta de evidências, resolvi também ser incerteza.
E me deixar acontecer. Deixar acontecer.
Corpo, alma e coração. Caminhando para um mesmo lado.

Pés cravados no chão. E no presente do agora que é pra já.






domingo, 20 de novembro de 2011

(des)encontro.


Nossos Destinos não sabem, mas o destino deles é se encontrar.




  






sexta-feira, 18 de novembro de 2011

amanhã.


Que o amargo de hoje seja doce amanhã.
Que haja cor. Que haja amor.
- Que o amanhã seja um Hoje bem mais enfeitado. -






  

  



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Vou. E continuo indo.

De passos trocados de encontro ao acaso, eu vou caminhando.
Procurando pretextos, sem saber do destino, vou disfarçando,
enganando a tristeza e convencendo um sorriso, ainda que discreto, a se desenhar nos meus lábios.
E, sempre, em frente vou avançando. Passo a  passo seguindo meu rumo.
Procurando sempre o melhor lugar pra conchegar meu coração. Sem pressa. Com calma. Com a alma.
Sem me preocupar.
Olhando para trás apenas para ter a certeza de onde meus passos conseguiram me levar.

A intenção é me afastar de tudo que passou. E que passei.
É que lá atrás deixo somente o que não foi bom. O que realmente importa caminha comigo. Não importa o tempo. Não importa o destino.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

não importa.


Pode ser que não dê certo.
E mesmo assim eu não vou me importar.
Se eu der o melhor de mim sempre vai valer a pena arriscar.
E acreditar que, uma hora, as coisas hão de se encaixar.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

transbordante.

E eu escolhi ser palavra.
Muda.
Desnuda.
Silêncio e grito ao mesmo tempo.
Discurso vago.
Pensamentos alados.
Coração cheio.
Transbordante.
Espaço. Tempo. Sentimento.
Cordas vocais silenciosas.


Vibrantes.





    





(des)enganos

E a gente diz que ama, se engana e descobre que amor é tão diferente de tudo aquilo que a gente sente.
E começa  a descobrir tantos outros mundos, tantas outras verdades, tantos outros tudo.
E vai descobrindo. E percebe, que a gente só percebe o que é amar, quando descobre o que não é amor.
É que amar vai muito além do outro. E muito além da gente.
E é preciso muito mais que um  'eu te amo' pra sentir amor de verdade.
Pra saber amar o outro tem que saber amar a gente. E não deixar que um amor anule o outro.
É que amores se completam, são inteiros que se contemplam, e se inteiram.
Sem deixar de ser dois, sem deixar de ser um.






[Sem fazer o outro doer.]

   




    



     





domingo, 13 de novembro de 2011

balanço.


                                                              Para lá
                         Para cá

Pendurada nos sonhos a pequena esperança brincava.
                                                              
                                                              Para lá
                   e                   
                            Para cá

E era sempre assim, por horas e horas o mesmo ritmo
por anos e anos no mesmo balanço.
                                                              
                                                              Para lá
                         Para cá
 
...
E lá se foi
E o balanço, agora vazio, já não balança
não dança.
A pequena esperança cresceu.
E agora só brinca de ser feliz.
                         
                         

                   
                   
                   
                   
                   

pode entrar.


Felicidade, quando chegar não faça cerimônia.
Eu já deixei tudo preparado e o coração escancarado,
é só você entrar.


só(L)


Era pra ser só.
Mas ela escolheu ser SÓL.






 







sábado, 12 de novembro de 2011

um pé-de-amor


No quintal de lá de casa plantei um pé de bem-me-quer.
E eu cerquei de cuidados, reguei de paciência.
E tá dando frutos bem bonitos.

Toda manhã eu vou lá e (re)colho amor.



 





   

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

constelações.



   É que no céu de mim tenho constelações. De pessoas que são estrelas. Que não param de brilhar.
Carrego um punhado delas no coração.




  


das coisas.

O que pesa: saudade.
O que fica: lembranças.
O que já foi: passado.
O que carrego: esperança.

O que vem: Futuro.
O que se foi: tristeza.
O que preciso: um porto seguro.
O que cativo: delicadeza.

O que dá força: oração.
O que é pra sempre: eternidade.
O que me resta : o Presente.
O que me cabe: a FELICIDADE.







ponteiros.

Não me importo com as horas que passam.
Me importo, mesmo, é com a vida que passa.
Posso perder todo tempo do mundo, só não posso perder um minuto de vida.
Se é que você me entende.
Não sigo os ponteiros do relógio, sigo as batidas do coração.

E vivo assim, não marco o tempo, no tempo, apenas deixo marcas.



  


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

fico tonta,

É que às vezes eu me sinto perdida, sem saber pra onde ir, sem saber pra onde vai a minha estrada.
Mas, mesmo sem saber, eu continuo caminhando, mesmo na incerteza eu continuo acreditando, porque pra mim o importante mesmo é não parar.

 Largo meu coração na estrada e sigo em frente. Sempre.


  


lembranças

  Há certas lembranças que custam a sair da gente, que volta e meia aparecem acompanhadas daquele perfume vagabundo querendo impregnar a alma e o coração da gente. Tenho dessas (lembranças) que por mais que eu jogue fora, insistem em querer voltar. Mas eu não desisto, insisto e rezo, peço, pra que se afastem de mim todos os maus pensamentos e todas as más lembranças que insistem em não me deixar. Não quero ocupar espaços desnecessários em meu coração, se for pra recordar que seja bom, se for para guardar que me faça bem. E que nenhum mal predomine em meu caminho. Amém.

                                                       [Agora, tô me livrando de tudo que me detém.] 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

marcas.



Eu não quero me limitar a estas linhas que me contornam. É que vou muito além desses contornos e trago muito mais que estas linhas que me demarcam. Estas linhas que me desenham são apenas marcas externas que o tempo deixa cravadas em minha pele. Não me limito a estes riscos que me delimitam, carrego muitas outras marcas, muitos outros riscos por dentro. No coração. No pensamento. O tempo e a vida deixaram, e me deixam, com muitos sinais, muitas feridas que se fecharam e viraram cicatrizes. Há traços que ninguém vê. Há muito que nem mesmo eu consigo enxergar. Muito de mim é imperceptível aos olhos.
Às vezes apenas sinto, sinto cada marca, cada risco deixado em meu coração.
E eu não espero que me vejam por dentro, desejo apenas que não me julguem pelo que veem por fora.






quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Eu (não) aprendo.


  
Eu não sou boa em cumprir promessas. Vivo fazendo juras, compromissos, prometendo o incumprível.
Vivo me iludindo- comigo mesma.
Às vezes eu tento ser otimista e acabo indo longe de mais. 
Eu só queria poder realizar alguns impossíveis, alguns possíveis para mim quase que inalcançáveis, poder garantir todos aqueles sorrisos os quais eu me encarreguei de fazer brotar.
Eu queria não me sentir tão impotente, fazer as coisas acontecerem de um outro jeito.
Fazer cumprir meus planos.
Mas eu sei.... A vida vive fazendo isso comigo. Me mostrando a outra face da moeda, me dizendo que não é bem assim. É que às vezes eu finjo não escutar a voz do destino, eu finjo não ver o que a vida me mostra o tempo todo. Eu me faço de desentendida, mas a vida não perdoa! E eu sei que no fundo, no fundo ela tem razão. Tudo tem a hora e o tempo certo de acontecer.

E uma coisa é certa, só se promete o que se pode cumprir.