mil palavras; quatro letras.

E eu me perco nas palavras,
eu invento mil e umas formas de dizer,
eu procuro outros formas pra falar,
outros gestos, outros jeitos
mas no final é que descubro,
que apesar de tantas palavras,
tudo o que escrevo, tudo o que sei dizer
é a palavra AMOR.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

do que (não) me cabe.

Tenho amores que não me cabem,
saudades que não passam,
sentimentos exagerados,
manias incontroláveis
e um não-saber-o-que-fazer e querer escrever com uma porção de palavras
que grudam em mim e não saem.

 
 
 
 
 


 
 
 
 
 



amor, é o que sinto.

É que eu te amo assim. Verbo intransitivo, sujeito sem predicado.
Sentido completo em uma única palavra que não se explica.
Apenas é. Sem mais. 


 
 
 
 
 
 
 
 
 

meu eu.


Porque se eu não escrevo eu sufoco. Eu sofro de exageros e coisas que não me cabem. 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

do (in)esperado.

E de repente, quando a gente se distrai, Deus nos mostra que há sempre algo melhor para acontecer.
E a gente vê que a felicidade acontece nos detalhes, sem hora certa ou momento esperado.
Quando se vê, já é. Simples assim. Descomplicada.


é setembro.

Eu gosto de tudo que tem cheiro de (re)começo.
Gosto do cheirinho de esperança, do cheirinho de coisas boas querendo acontecer.
Gosto dessas coisas que me enchem o coração de fé, que fazem os olhos brilhar e a gente acreditar que há sempre uma nova chance.
Há sempre algo novo à nossa espera.
Gosto do que me faz acreditar.
De tudo que carrega consigo a possibilidade de novos sorrisos, de novas alegrias.
Tudo que carrega a POSSIBILIDADE de acontecer.






Que Setembro traga um punhado de sorrisos e que encha o coração, de tudo o que for bom, que faça bem. Que seja doce, mais uma vez.