voei.



















Vesti minhas asas, despi-me das mágoas
 desvencilhei-me das amarras que me prendiam ao chão e fui.
Voei.
Fui ao encontro da vida que há tempos me esperava.
Que há tempos eu esperava.
Descobri minha liberdade
 e percebi que às vezes é preciso sair do chão.
percebi que aprender a voar,
  é aprender a viver.

 


 


 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 


apesar de tudo, SOL.













E, apesar da chuva, continua sol aqui dentro.

É que quando o brilho de dentro é intenso, não há nuvem negra que escureça.
Não há tristeza capaz de nublar um sorriso de felicidade. Quando, esta, é verdadeira.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

um só.

Não era crise existencial. Era amor.
Uma vontade imensa de sermos um só, quando éramos dois.
 
 
 
 
 



 
 
 
 
 
 
 
 
 



felicidade tomou conta.


Felicidade bateu à porta.
-Pode entrar a casa é sua.
Ela acreditou. E nunca mais foi embora.
Hoje é ela quem toma conta, da casa. E do coração.
 
 




 
 
 
 
 
 
 






 

das esperas.


E do amanhã eu só espero
que ele chegue.


[...]
Porque a minha única vontade, é de viver.
 
 
 





 
 
 
 
 



 
 
 



alguém.

Eu só preciso de alguém que me ajude a (des)carregar o meu coração.
Que alivie os meus (a)pesares.
Alguém que me dê a mão, que me leve pra passear.
que me ch(ame) pra (toda) vida.
 
 
 
 
 




 
 
 
 
 
 
 
 

dessas horas que (não) passam.

às vezes eu queria adiantar os ponteiros do relógio que marca o curso da vida.
queria dá um pulinho lá no futuro pra saber como vai ser.
na certeza de que os planos vão dar certo eu fico desejando adiantar o passo
pra viver tudo o que eu ainda espero.
mas isso é só mais uma dessas bobagens que passam pela minha cabeça.
eu sei que cada coisa tem sua hora, tem seu rumo, seu curso
e no fundo eu não quero adiantar as horas,
quero viver um dia de cada vez,
e acreditar que o futuro vai ser bem melhor.
do que um dia eu imaginei.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  

 
 
 
 
 



da caminhada.

eu já não me importo com as pedras pelo caminho
- se estou longe ou se estou perto-
já não ligo pra essas mal traçadas linhas do destino
- se por linhas tortas também se escreve certo.
eu desejo apenas que não me falte o riso. 
e que no fim da estrada, depois de tanta caminhada
haja algum lugar bonito.
só isso.
 
 
 
 
  
 
  


 


 
 
 
 
 


te encontrei.

E apesar de tantos desencontros, depois de tantos desencantos,
entres as linhas tortuosas do caminho, entres a voltas e mais voltas que a vida dá,
meu destino, vendo o coração em desatino,
arranjou um atalho
só pra que eu pudesse te encontrar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sonhos.

meus sonhos às vezes me levam para tão longe que tenho medo de não retornar.
eu navego, flutuo, passeio, por outros mundos, outras vidas.
e quando enfim me esvazio te tudo a realidade começa a pesar.
e me carrega de volta, me chama, me acorda
e eu, retomo a caminhada. minha vida do mundo real.
e sigo minha estrada, deixo meus passos, minhas marcas.
e quem sabe numa dessas caminhadas o destino me faça voltar ao mesmo lugar,
recuperar minhas asas e voltar a voar.

(Não tenho medo dos sonhos, nem de onde eles podem me levar.
No fundo, no fundo, tenho medo mesmo,
é de não poder sonhar.)
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 


simplicidade.

É na simplicidade que eu encontro o meu sorriso mais bonito.
A paz que eu preciso.
E a Felicidade desejada.

 
 
 
  
  
 
 
 
 
 
 
  
 


é hora!

é hora de se jogar na estrada.
hora de abandonar aquelas roupas velhas, cheias de mágoas, de sacudir a poeira, de lavar a alma.
chega de ficar revivendo tristezas, revirando as gavetas, sem esvaziá-las.
a gente perde tempo de mais, se queixa de mais, exige de mais.
e não faz nada.
E se acostuma à uma vidinha mais ou menos.
se acostuma a ir vivendo,
se acostuma a ir levando, ao invés de se jogar.
         então, descarrega, desacelera.  e se joga!
         porque a vida não sabe esperar.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sem pressa.

Agora caminho assim, devagar.
Que é pra não machucar as flores, nem me ferir com as pedras.
(man)tenho a calma e me entrego ao caminho.
Não tenho mais pressa de chegar.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

teu cheiro.


Tudo em você tem o cheiro da FELICIDADE.
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 

nasci sol.

Tristeza não combina com o meu clima, meu tempo é sempre bom.
               Nasci SOL. E brilho em qualquer estação.
  
 
 
 
 
 
 
    
 
 


amnésia (proposital)

Eu desaprendi a ser triste.
É que parei de exercitar tristeza faz um tempo e certas coisas
se a gente não põe em prática acaba caindo no esquecimento.


 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
  
 


fora de época.

E apesar do mau tempo eu continuo plantando as sementes.
É que eu não espero estação. Não sigo calendários.
Floresço fora de época e meu ciclo é atemporal.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


que seja melhor.

E que o sol amanhã brilhe mais forte.
Que o céu amanheça azul-felicidade enfeitado de nuvens cor de algodão.
Que o amanhã seja melhor do que ontem e que, a vida, abra um sorriso sincero,
pra quem ainda acredita.
Acredita sempre. Que pode ser sempre melhor.
Que a gente amanheça SOL, ao invés de só.
Que façamos novos laços, ao invés de nós.
E que ao acordar, penduremos amor,
na porta de casa.
E do coração.



(ir)real.

Quero uma dose de vida real. Dessas que dê pra sentir, de verdade.
Ando muito agarrada aos sonhos e isso anda me tirando da realidade.
Quero levitar, só que agora com os pés no chão. Quero pegar, sentir, tocar.
Quero viver, de olhos abertos. Trocar o incerto pelo certo.
Quero algo que me tire do lugar. Uma vida além do travesseiro.

Não quero abrir mão dos meus sonhos, só quero eles no mundo real.
E pra já.
  
  
 



 
 
 
 
 
 

agitação.

E o silêncio que faço agora, é só meu modo desajeitado
de tentar disfarçar todo barulho que há
dentro de mim.



















essa coisa.

E eu não sei como nasce,
de onde vem, como se espalha e cresce dentro da gente, essa coisa- que a gente chama de amor.
Eu só sei sentir.
E sinto. De corpo, alma e coração.
 
 
 
 
  
 
 
 
 
   
 
 

a vida segue.

A vida às vezes parece parar, e por medo ou desespero meus passos parecem não querer seguir.
Mas eu já não me importo. Eu já aprendi.
O importante é não parar. Não desistir de tentar.
Porque com o tempo a gente descobre que apesar das pausas que a vida dá,
ela sempre segue.
Só cabe a mim- e a você, querer ou não, acompanhar.

dança.

Das batidas dos corações, fez-se a música.
E do entrelaçar de nossas mãos fez-se a dança.
E entre os passos e compassos sincronizados,
entre beijos e abraços,
nossas almas cadenciadas,
em ritmo desacelerado,
fez-se o amor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 

pássaro.

Sou pássaro.
Passo.

E passo a passo eu vou.
E voo.
Em busca de um outro caminho.
Em busca de um outro ninho.
Eu vou. E voo.

Te encontro. Me encanto.
Pouso. E repouso.
Em teu coração.
Te faço carinho. E te faço meu ninho.
Como pássaro que sou.

obra minha.

Minha poesia te carrega pelos dedos.
E é assim que te desenho: palavras soltas, sem direção.
Te carrego nas entrelinhas e no coração.
E te faço obra minha.
Verbo, pronome, substantivo. E adjetivos. Uma porção deles.
Te escrevo e te descrevo sem escrever uma palavra.
Te faço prosa, poesia, poema. Teoria e teorema.
E te faço literatura minha. Te leio, folheio, releio.
Te risco, rabisco nessas mal traçadas linhas.
Te faço, novamente, obra minha.
E assim te faço meu.
Palavras e coração.

 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 

sou sol, mas também sou tempestade.

E eu que sou sempre sol vezenquando preciso ser tempestade.
Pra fazer chover amor, limpar a alma, lavar a dor.
Afogar tristezas, inundar indelicadezas, fazer chover felicidade.
Porque quando as nuvens escurecem, aí então meu coração deságua.
E com uma gota só, eu faço uma chuvarada.                          
Tempestade (de amor) num copo de (m)água.
                          E tudo se acalma.

Sou novamente SOL.


po(r)ção do amor.

Não sou alquimista de corações, não sei de fórmulas, nem de poções.
Não entendo de mística , nem da mágica
Mas quando se trata de amor, tenho sempre uma porção.
Dessas que nunca se acabam, de inundar o coração.
 
 
 
 
  

 

 


 
 
 

 

(des)ocupando.

Meu coração tá cansado dessas pequenezas que ocupam espaço ainda fazem estrago dentro da gente.
Ando me desocupando dessas indelicadezas e me (pre)enchendo de levezas.
Agora, só quero saber do que me faz flutuar.
Chega de pesos e de pesares.
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 

 
 
 


 
 
 
 
 
 
 
 

distração.

Era só nos meus desencontros que eu te (re)encontrava.
E aí eu percebi que a vida acontece  nos imprevistos, de improviso.
Agora, só ando distraída que é pra tropeçar no teu sorriso.

(es)vazia(r)

É aos poucos que a gente percebe que tudo é questão de paciência.
Saber esperar, respirar fundo.
Parar de pensar no que 'não é' e acreditar no que ainda 'pode ser'.
Porque a gente ainda vai se decepcionar muito, ainda vai se frustrar muito e só cabe, à gente, escolher
o que fica e o que vai embora.
Por isso, já não tenho tempo pra me preocupar com indelicadezas,
nem espaço pra acumular tristezas.
Chega dessas coisas que nos enchem e nos deixam cada vez mais vazias.
Quero agora só aquilo que completa. Que transborda.
Que (pre)enche alma e coração.

passos.

Caminho sem pressa, sem medo de perder a hora.
Não quero perder o compasso, não quero adiantar o passo
nem me perder do caminho agora.
Pisando leve, caminhando livre
 com calma, com a alma, sem medo de não chegar.
  
 
  
  


 
 

 
 
 

e só.

É de tanto querer entender o que sinto que percebo que às vezes, o que sinto, não tem  tradução.
É só um sentir, oco de palavras, cheio de sensações.
E todo esse silêncio fazendo barulho dentro de mim
é só por eu não saber que às vezes o que sinto
é só o pulsar do coração.
E só.

(Tenho mania de querer encontrar palavras onde não tem.)
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

fantasiando


Vivo contando histórias e contando estrelas. Vivo de inventar contos e inventar encantos.
Vivo num mundo, mudo, onde mora os sonhos.
Vivo de inventar vidas, e de vivê-las.
             ~Fantasiando, à minha maneira.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


isso passa.


Viver às vezes me cansa, mas eu sei que isso passa. E eu nem preciso de um passe de mágica.
Uma boa dose de paciência acompanhada de esperança já me basta.
É que às vezes fico meio fatigada dessa coisa, às vezes, meio complicada
que a gente chama de viver.
É só isso. E isso, eu já sei que isso passa.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



depois da tempestade.

Eu não sou de melancolia, nem muito adepta à tristezas,
mas, vezenquando, eu me dou ao direito de me deixar abater
me exaspero, me desespero e espero a tempestade terminar.
Porque melhor do que ver o arco-íris é saber, que por mais violento que seja o temporal,
 ele sempre vai passar.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 

meu e teu.

E que eu não me perca, nunca mais, do teu sorriso.
Que meus passos sigam os teus, que o teu olhar acompanhe o meu.
Quero minha vida entrelaçada na tua, minhas mãos descansando nas tuas. 
Meu abraço se perdendo no teu.
Quero sentir o teu pulsar. E o teu coração colado no meu.


´

fora de mim.

Às vezes eu perco o passo, as palavras, o rumo. E sumo. Desapareço dentro de mim.
E o que resta do que sou são apenas os restos, os ecos, do silêncio que em mim ficou.
Um vazio e uma porção de sentimentos que já nem sei onde colocar.
Uma porção de palavras que já não consigo encaixar. Um quebra-cabeça embaralhado. Milhões de pedaços fora do lugar.
E eu, cada vez menor dentro de mim, ainda assim, pareço não me caber.
E me desfaço, pra ver se me recomponho. Me desato pra ver se ponho, de novo, no lugar.
Dentro de mim. Em mim.                      
E quem sabe assim eu me (re)descubra, e retome o meu caminho e me encontre no ponto exato
 onde tudo isso começou.
                     
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 

recomeçar.

Recomeçar é o melhor caminho quando tudo parece não ter saída.
É que às vezes a poeira da estrada encobre nossa esperança e a gente não consegue enxergar. Nada.
 
 

 
 

 




 
 
 

chega de brincar.

Chega de brincar de ser FELIZ. Eu resolvi, agora, levar a sério.
 
 
 











das voltas.

A vida vive dando voltas e às vezes a gente insiste em não sai do lugar.
E acredita que é difícil acompanhar o ritmo, se entregar.
É que a gente tem dessas coisas de não querer continuar. 
E fica. Finca, os pés no chão. Num passado, numa história ou em coisas sem valor.
E se esquece, se perde, sai de órbita, foge da rota.
Às vezes a gente perde o chão só por não saber onde está. Onde pisar.
E fica dando voltas e voltas sem saber onde chegar. Sem ter onde chegar.

Mas o bom da vida é que ela dá voltas. E uma hora a gente se encontra e se coloca no lugar.
Às vezes a gente só precisa se perder, pra se (re)encontrar.
 
 
 
 
 
 
 
 

iluminou

Foi só quando escureceu que aqui (dentro) se iluminou. Foi preciso estrelas pra clarear o coração.
 
 
  
 
 
 
   
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 

cuidadosamente.

Meus passos de felicidade caminham em silêncio, devagar, que é pra tristeza nenhuma não escutar
e nem querer me seguir.
Agora, ando assim. Cuidadosamente Feliz!
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
  
  
 
 
 


eco.

Eu, sou apenas o eco, estridente e às vezes brando, dessa vida que grita dentro de mim.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

um instante.

Felicidade às vezes é só um sorriso que chega sem avisar.

 
 
 
   
 
 
 
  
 
 
 

a (tua) cara, da felicidade.

Felicidade tem várias caras e vários sons. Mas quer saber?! A que eu gosto mais continua tendo a tua.
A tua cara e a tua voz.
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
  
  

além do espelho

Passou um tempo até ela acreditar. Até digerir todas aquelas sensações que eram extraordinariamente espontâneas. Era como se nada tivesse acontecido. E talvez não tivesse mesmo acontecido. Não por fora, mas, com toda certeza, algo mudara por dentro. Tudo perecia estar no mesmo lugar. Menos ela.
E ela sabia, mesmo sem saber. 
É que é a gente se faz de bobo mesmo sem perceber. Tem mania de não ver. Finge não enxergar.
E se culpa tanto por não encontrar, por não ver outros caminhos, por não encontrar outras saídas.
A gente se acostuma a olhar para fora e fica cego pra ver por dentro. Não há espelho que nos revele.
E é por isso que a gente não se encontra. Porque a gente não se olha. Não como se deve. Com outros olhos. De outros jeitos. Além do espelho.
E era por isso, só por isso que ela talvez não conseguisse entender. Ou não quisesse entender.
É que por tanto tempo estava tão longe e ao mesmo tempo tão perto do que sempre quis.
E agora, ela havia encontrado. De fato, havia se encontrado.
E isso lhe deu um contamento tal, como quem encontra a chave de todos os segredos. Seus segredos. 
E era só o que bastava. Tinha , agora, todas as chaves. Da liberdade. Da felicidade. Do seu próprio 'eu'.
Que mais poderia querer?! Nada. Absolutamente nada.
De agora em diante tudo se encaminhava, se encaixava. 
É que a única coisa que havia fora do lugar já se ajeitara. Ela.
E foi aí que , ela, percebeu a beleza dos detalhes.
A Moça de tantos sonhos e tantas dúvidas agora se achara.
E percebera que a  Felicidade era um mero detalhe.
 
 
  
   
 
  
 
 
 

(des)caminhos

Posso até não saber pra onde vou.
Mas tenho, cada vez mais, a certeza de estar no caminho certo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

das provações.

O destino vive me testando. Me desafiando.
Mas eu já aprendi. Eu aceito o desafio.
Porque quanto pior o caminho melhor a chegada, quanto maior a queda, melhor o aprendizado.
Enquanto a vida me prega peças eu prego meus passos.
E ai de quem ousar me tirar do caminho!





"...que venham os tombos, mas eu vou me jogar."
(Karla Tabalipa
 
  
 
  
   
 
 
 

Caminhar.

Caminhos tortos podem adiar a tua chegada, mas te fazem observar mais a paisagem.
Com calma. Com a alma.
Porque caminhar nem sempre é só chegar à algum lugar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

'Livrai-me de todo o mal. Amém.'

Eu não vou deixar que me tirem a paz.
Ando bem protegida contra más intenções.



E quer saber?! Meu sorriso combate qualquer tristeza.