Vivo à espera das idéias. Da força que de súbito nasce em mim jorrando sem cessar em forma de palavras. De me surpreender com a imaginação, que às vezes me leva a ser além do que sou. De desvendar o mundo para o qual de quando em quando minha mente me conduz.
Estou sempre em busca da sensação de trasbordamento que toma conta do meu ser e me traduz nas entrelinhas. À espera das criações do meu subconsciente e dos devaneios do meu inconsciente que se transformam em fragmentos, sinais gráficos da minha imaginação. Das afirmações e dos questionamentos os quais por vezes me fazem extravasar.
Gosto de descobrir certas verdades escondidas, inventadas e escrevê-las. Torná-las parte do meu mundo real. De sentir os refluxos da alma. De ver as idéias fluirem. De ver o imaterial tomando formas, ganhando vida, transmudando-se em letras arranjadas em forma de palavras.
Vivo à espera da idéia. Contínua. Desordenada. Ilimitada.