Sentia-se acuada. Cativa dentro do seu próprio ser.
Queria transformar todos os seus sentimentos em palavras e em fração de segundos esvaziar todo seu coração. Ser livre para poder desnudar-se em versos, sílabas soltas transfigurando suas sensações em palavras sem que nelas não houvessem outra força senão a de libertá-la de seus sentimentos.
Escrever contudo iria sempre mais além. Eram muito mais que letras organizadas em frases desordenadas tentando transcrever um coração. Era como despir-se de si mesma e mostrar-se límpida, íntima, sem pudores. Era como deixar de sê-la. Como emprestar suas emoções, como abrir segredos nunca revelados, guardados, escondidos em um cantinho do coração e que só por vezes era resgatado por armadilhas da lembrança que a mente a sujeitava . Era por fim perigoso mostrar-se tão transparente e revelar sentimentos nem sempre compreendidos. Que de certo seriam mal compreendidos. Por isso escolheu apanhar os sentimentos e guardá-los de vez na caixinha das recordações. Em algum canto de seu coração. Talvez um dia os esquecesse. Talvez não.
Revelar-se era portanto, um risco o qual preferira não correr.
Queria transformar todos os seus sentimentos em palavras e em fração de segundos esvaziar todo seu coração. Ser livre para poder desnudar-se em versos, sílabas soltas transfigurando suas sensações em palavras sem que nelas não houvessem outra força senão a de libertá-la de seus sentimentos.
Escrever contudo iria sempre mais além. Eram muito mais que letras organizadas em frases desordenadas tentando transcrever um coração. Era como despir-se de si mesma e mostrar-se límpida, íntima, sem pudores. Era como deixar de sê-la. Como emprestar suas emoções, como abrir segredos nunca revelados, guardados, escondidos em um cantinho do coração e que só por vezes era resgatado por armadilhas da lembrança que a mente a sujeitava . Era por fim perigoso mostrar-se tão transparente e revelar sentimentos nem sempre compreendidos. Que de certo seriam mal compreendidos. Por isso escolheu apanhar os sentimentos e guardá-los de vez na caixinha das recordações. Em algum canto de seu coração. Talvez um dia os esquecesse. Talvez não.
Revelar-se era portanto, um risco o qual preferira não correr.
Aiii que emoção... Saber que a pré-idéia foi minha! *-*
ResponderExcluirNunca imaginei que fosse influenciar e inspirar uma escritora. rsrs
O texto tah muito boom, amiga.
Amei cada detalhezinho :)
Sempre que precisar ser tentada a escrever seus textos, estarei sempre a postos!! rsrs
Huum, muito bom saber que tenho um recurso extra quando minha angustia de escrever bater a porta !
ResponderExcluirrs
seu pré-pensar me inspirou , rs! Que bom que gostou. hehe