O tempo, as coisas, a vida...
Mil pensamentos pensando ao mesmo tempo. Idéias que não se completam. Palavras que se perdem no ar.
Eu bem que tento deixá-las voejando, como um pássaro, livre, soltas. Mas existe algo mais forte em meu ser. Sou possessiva demais. Eu as quero somente para mim. Eu quero o pensamento até a última gota, quero estilar minhas idéias até que se transfigurem em palavras. Vício. Confesso que me viciei nas palavras.
Não me contento em não ter idéias. Em não ter inspiração. Se não as tenho, eu as invento. Mesmo que nada se encaixe. Que tudo esteja em desalinho.
É que isto virou uma necessidade intrínseca de mim. Entende? Vai muito mais além do ato de escrever. É como me transpor, ir além de mim, do que sou, do que penso.
O que escrevo é tão de mim, que chega a não me pertencer. Não sei explicar.
É como colocar a alma num papel.
Sobre o amor que fica...
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É difícil aceitar o fim de um amor que foi bom, daqueles que aquecem a alma
e tornam os dias mais leves, mas que, por mãos que não pertencem a nós, se
pe...
Há uma semana
Adorei. Tudo pode ser escrito, desabafado, pode ser compartilhado. E tudo acaba se tornando um vício. Mas um vício bom que alimenta a mente e os sonhos, nossa ficou lindo o texto. Tem tempo que eu não comento, né? rsrs. Voltei :]
ResponderExcluirQue lindo, amiga!
ResponderExcluirMe ensina a ser assim??
Preciso escrever mais... =D
E a sua alma, materializada no papel, encanta a todos que aqui passam...
ResponderExcluirColocar a alma num papel... Menina, nunca tinha pensado nisso ...
ResponderExcluirGostei!
bj
Catita