Aos poucos eu vou tentando me arrumar por dentro, tentando manter o máximo do mínimo de equilíbrio possível. Tentando me manter. Tentando seguir.
Vou querendo, buscando, tentando. Fazendo de um tudo pra manter a cabeça erguida e a esperança de pé. Atiçando qualquer brasa de esperança que ousar queimar em meu coração. Sempre haverá.
Vou aos poucos tentando colocar cada coisa em seu lugar, inclusive a mim. Na verdade não. Eu não estou fora do lugar. O que está fora de mim é que está.
Eu mudo, me transformo, eu tento. Eu busco. E eu consigo. Não é fácil. Nem é difícil. Difícil mesmo é fazer as pessoas entenderem a minha mudança. Aceitar. E respeitar. Esse é o meu passo mais difícil. Mudar nas pessoas o que mudou em mim. E eu posso dizer que não estou nem aí. E não estou. Mas há pedras difíceis de remover em nossos caminhos. E sempre há pedras. Novas, passadas, leves, pesadas. Elas sempre existirão. Mesmo nas novas estradas. Porque fazem parte do caminho. Da natureza das coisas, da vida.
E as coisas da vida nem sempre são fáceis de compreender. De resolver.
Mesmo assim, eu continuo tentando, seguindo, buscando. Vou continuar.
Porque a brasa ainda está acesa e a minha força ainda está de pé.
É engraçado como a vida da gente tem altos e baixos, conflitos, problemas, soluções, dúvidas...
ResponderExcluirMas chegam também aqueles momentos de coisas boas,
que afinal é o que nós merecemos né?
Minha querida, saudade daqui e de você, tenha um domingo felizzzzzzz, bye!
As vezes, a brasa precisa só de um sopro para manter - se acesa!
ResponderExcluirMuito envolvente! Parabéns pela maneira que conduz as palavras.
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